sábado, 6 de dezembro de 2008

Divino Vinho

A colheita da uva - Pintura de Vicente P.

A literatura do vinho nos deixa em dúvida para certificarmos a sua origem com precisão, principalmente onde nasceu, criou-se e quais foram seus inventores. Há relatos históricos diversos, o bastante para confundirmos.


"Fósseis de videiras foram encontrados por arqueólogos datando cerca de 50 milhões de anos, na zona que corresponde à Groelândia, Europa Central, América do Norte e Japão."
"A História do Vinho vai bem além dos nossos conhecimentos. Os primeiros testemunhos de sua antiguidade conhecidos hoje datam de 6000 anos a.C. (Era Neolítica) em região próxima ao Egito. Foram encontrados diversos indícios que comprovam que os habitantes (não os nômades) daquela região consumiam e armazenavam vinho."
"Os egípcios, cerca de 2000 a.C, foram os primeiros a industrializar o vinho. Faraós e seus familiares levavam para os seus túmulos escravos e jarras de vinho para o pós morte. Foram encontrados jarros com hieróglifos determinando a origem do vinho, contendo muitas vezes o nome do faraó (o que determina um período) a região e produtor."
"A realidade vínica, no entanto, se aproxima mais de nossa experiência de vida com a expansão da dominação grega iniciada 1000 a.C. Foi então que o vinho chegou pela primeira vez nos países nos quais se estabeleceria seu autêntico lar: Itália e França."
Na Turquia, em Damasco, na Síria, no Líbano e na Jordânia, onde foi encontrada semente de uva da idade da pedra cerca de 8000 anos a.C., mas foi na Geórgia (Rússia) que descobriram as sementes de uva mais antigas, e foram datadas por marcação de carbono por volta de 7000-5000 a.C.
Os Egípcios foram os primeiros a registrar os detalhes da vinificação em suas pinturas, mas eles não foram os primeiros a fabricar o vinho.
Existiram lendas de onde começou a produção do vinho, uma delas está escrito no velho testamento, no capítulo 9 de Gênesis, sobre Noé que, depois de retirar os animais, plantou um vinhedo, fez o vinho, bebeu e se embriagou.
Embora envolto em muitas dúvidas e mitos, pensa-se que a vinha tenha sido cultivada pela primeira vez em terras da Península Ibérica (vale do Tejo e Sado), cerca de 2000 anos a.C. pelos Tartessos, dos mais antigos habitantes desta Península, cuja civilização parece ter sido bem avançada.
No século VII a.C. os Gregos instalaram-se na Península Ibérica e desenvolveram a vinicultura, dando uma particular atenção à arte de fazer vinho. Na necrópole de Alcácer do Sal foi encontrada uma "cratera" grega de sino, vaso onde os gregos diluíam o vinho com água antes de o consumirem.

Fonte: http://www.pousadadascores.com.br/culinaria/vinho/historia_vinho.htm

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fonte do Nico Fashion


Apesar de não gostar muito de vinho branco, hoje vou abrir exceção para falar desse. Tive o prazer de degustá-lo no evento da Ingá e foi muito prazeroso. O nome já parece demonstrar algo de diferente e foi o que achei. Ele é refrescante, sem aquele tom enjoado da maioria dos brancos e só faltou borbulhar na minha boca de tão gostoso que achei. O valor é em média R$ 20.

Abaixo segue a ficha criminal(rs) dele:

País: Portugal
Região Produtora: Península de Setúbal
Classificação: Branco
Produtor: Adega de Pegões 
Variedade: 90% Moscatel de Setúbal e 10% Arinto.
Clima: Mediterrâneo continental
Solo: Podzolizado de areia e arenitos
Teor Alcoólico: 10º GL
Temperatura de Consumo: 12º C

Vinificação:

Optou-se por uma ligeira maceração pelicular, seguida pela fermentação alcoólica sob temperatura controlada. Não foi realizado nenhum envelhecimento com o objetivo de se manter o teor perfeito de acidez e frescor. Mantém-se em ótimas condições durante 2 anos.

Descrição:

Sua cor é cítrica, com aroma intenso, frutado e fresco. Possui boa acidez e estrutura. Acompanha peixes, saladas, mariscos e como aperitivo.